Questão
MG - Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais - IPSEMG
2020
Residência (Acesso Direto)
Gestante-34-3-semanas16003be3a34
Gestante de 34+3 semanas comparece a avaliação do plantão devido a ultrassom realizado agora, mas como demorou o atendimento, ela e o marido desceram para se alimentar, há 1 hora. Ao ser chamada novamente, ela entra em consultório com o seguinte US - segue foto abaixo do ducto venoso: Apresenta-se com cefaleia holocraniana de início há 2 dias, sem piora ou melhora do quadro, mas não irradiando a nuca, porém refere epigastralgia intensa que não melhoraram com uso de sintomáticos. Nega distúrbios visuais. Ao exame: PA: 170*120 MMHG (quando realizou US, 5 horas atrás, estava 160*110 MMHG, segundo anotação no encaminhamento à maternidade) BCF 144 BPM dinâmica uterina ausente. Tonus uterino normal. Levando se em conta que a paciente apresentou aumento de pressão apenas a partir do último mês, com relação proteinúria/creatinúria de 0,48 na ocasião e corticoterapia realizada há 5 dias devido a pico pressórico. 

Pergunta-se: qual é o diagnóstico mais provável e a conduta a ser realizada?
A
 Pré-eclampsia sem sinais de gravidade, solicitar exames de sangue, aguardar para novo ultrassom com doppler em 48 horas e repetir corticoterapia com betametasona.
B
 Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade, solicitar exames de sangue, indicar hipotensor no momento, monitorização fetal, iniciar sulfato de magnésio e indicar parto.
C
 Hipertensão arterial crônica, solicitar exames de sangue e encaminhar a gestante e o marido para consulta de pré-natal de alto risco, em próxima semana.
D
 Eclâmpsia, iniciar sulfato de magnésio, solicitar exames de sangue, repetir dose de betametasona e avaliar parto.