Gestante de 41 anos, com atraso menstrual para 10 semanas, comparece no hospital com queixa de sangramento vaginal de forte intensidade. Não foi em retorno de pré-natal para checar exames, mas comparece com hCG de 358.000 mUI/mL. Ao exame: útero aumentado de tamanho para 16 semanas, e sangramento vaginal moderado. Foi solicitado uma ultrassonografia transvaginal de emergência e visualizado material heterogêneo intrauterino com vesículas em “cacho de uva”. Foi indicado esvaziamento uterino com aspiração elétrica. Após paciente orientada para anticoncepção e seguimento pós-molar semanal com hCG. Durante o seguimento pós-molar paciente apresentou curva de hCG em platô por 4 semanas. Diante disso qual a sua conduta.
Questão
Órgão
1
Residência (Acesso Direto)
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Gestante-41-anos-com10613c5ef00
A
Com a curva em platô, a paciente pode ser mantida no seguimento pós-molar com controle do hCG semanal.
B
A curva em platô por 4 semanas é sugestiva de neoplasia trofoblástica gestacional, devendo ser iniciada a poliquimioterapia, já que é uma doença agressiva.
C
Apenas a curva com aumento dos níveis de hCG é sugestiva de neoplasia trofoblástica gestacional, devendo o restante das pacientes ser mantidas com controle pelo seguimento pós-molar.
D
A curva de hCG em platô é sugestiva de neoplasia trofoblástica gestacional e deve ser iniciado o estadiamento da paciente pela FIGO em baixo ou alto grau para orientação do tratamento.
E
Apenas a presença de metástase confirma a neoplasia trofoblástica gestacional.