As rifamicinas (rifampicina ou rifabutina) tem alta atividade esterilizante contra o Mycobacterium tuberculosis, são seguras e estão associadas a menores riscos de falha terapêutica e TB recorrente. Dessa maneira, devem compor o esquema terapêutico inicial de todos os pacientes com TB. O esquema terapêutico é o mesmo para pacientes com e sem HIV.

- Rifampicina (R); isoniazida (I); pirazinamida (P); etambutol (E).

A terapia antirretroviral deve ser iniciada em todos os pacientes coinfectados HIV/TB, devido à redução de mortalidade dos pacientes.

O Ministério da Saúde do Brasil atualizou as recomendações para pacientes com coinfecção tuberculose e HIV em dezembro/2019, através do Ofício Circular nº 47/2019/CGAHV/DCCI/SVS/MS.

Caro(a) Estrategista, fique ligado! A rifampicina não deve ser feita em associação com inibidores de protease (atazanavir, lopinavir, darunavir e ritonavir - todos terminados com "navir"). Caso o paciente já faça uso de algum, a recomendação é trocar essa classe por outra. Caso isso não seja possível e o IP não possa ser trocado, devemos trocar a rifampicina pela rifabutina.