Geralmente a hipertensão intra-abdominal não exige intervenção cirúrgica terapêutica, exceto quando a pressão for superior a 35 mmHg.

A descompressão emergente deve ser realizada quando a hipertensão intra- abdominal atingir um nível em que ocorra disfunção orgânica.

O aumento da pressão intra-abdominal gera diminuição do retorno venoso, do débito cardíaco, e aumento da resistência vascular sistêmica, com consequente isquemia esplâncnica. 

O aumento da pressão intra-abdominal gera aumento da pressão intracraniana, aumento da pressão intra torácica, com aumento das pressões das vias aéreas, com aumento da pressão da artéria pulmonar e diminuição das leituras da pressão venosa central. 

Podemos classificar a síndrome compartimental abdominal pela medida da pressão intra-abdominal transvesical : graus I ( 10 – 15 mmHg), II ( 16-25 ), III ( 26 – 35 ), IV ( > 35 mmHg).