Goiânia foi uma das cidades planejadas para ser uma colônia agrícola, em um contexto de projetos pioneiros de colonização oficial do Centro-Oeste que buscavam atrair pessoas para o Brasil Central, logo, se tornou a cidade mais povoada da região.

Sob a gestão de Pedro Ludovico Teixeira (nomeado por Vargas), Goiânia foi fundada em um território entre as fazendas Crimeia, Vaca Brava e Botafogo, às margens do córrego Botafogo. Posteriormente ficou conhecida como o maior sítio Art Déco da América Latina.

A construção de Goiânia dificultou o processo de Marcha para o Oeste, criando uma rivalidade de polarização entre a capital de Goiás e a capital Federal. Com isso, existiram baixos fluxos migratórios impedindo a formação de uma Região Metropolitana.

O planejamento para construção da cidade de Goiânia é uma das justificativas que corroboram ausência de problemas urbanísticos nesse município, realidade totalmente oposto ao padrão brasileiro de cidades espontâneas.

A criação da cidade de Goiânia é um sinônimo também para o estabelecimento do Estado de Goiás, que até então era uma província desprovida de capital política-administrativa e subjugada ao Distrito Federal (atual Brasília).