Fala, Estrategista!

Questão puramente conceitual, de maior nível de dificuldade em relação às questões usuais de provas de residência médica.

Temos aqui um paciente jovem, asmático grave, intubado após crise refratária ao tratamento inicial. Está em ventilação mecânica no modo controlado a volume, com parâmetros fixados em volume corrente 500 mL, fluxo inspiratório de 60 L/min, FR 12 ipm e PEEP 5 cmH₂O. E aí, notamos alguns problemas à ventilação mecânica deste paciente, como um volume-corrente muito elevado e pressão de platô também muito alta (38 cmH₂O), indicando baixa complacência pulmonar ou aprisionamento aéreo importante.

E, ainda mais importante. Em nosso caso, a curva indica justamente auto-PEEP, que ocorre devido à hiperinsuflação dinâmica quando há tempo expiratório insuficiente para esvaziar os pulmões antes do próximo ciclo inspiratório.

Notem como, na expiração, a curva de fluxo não “toca” o zero antes da próxima inspiração.

Dessa forma, o que precisamos fazer para corrigir isso é justamente aumentar o tempo expiratório, pessoal! E podemos fazer isso de diversas formas:

- adequando o volume corrente

- reduzindo a FR (consequentemente aumentando o tempo expiratório)

- aumentando o fluxo inspiratório (e consequentemente reduzindo o tempo inspiratório).

Vamos, então, às alternativas: