Homem, 30 anos, vítima de atropelamento. Trazido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), chega à sala de trauma de um hospital de referência 25 minutos após o evento, com colar cervical em prancha longa e com via aérea definitiva estabelecida, além da bacia imobilizada com estabilizador pélvico. O médico da Unidade Avançada do Samu descreveu uma disjunção da sínfise pública e instabilidade rotacional da bacia ao examinar o doente. Durante o atendimento pré-hospitalar e transporte recebeu 1 litro de solução cristaloide.
Exame físico: saturação de O₂ de 95%, frequência respiratória de 16 ipm, frequência cardíaca de 130 bpm, pressão arterial de 85 x 50 mmHg, Escala de Coma de Gasgow de 3. Foi realizado Ultrassom que evidenciou líquido livre na cavidade abdominal. Acionado protocolo de transfusão maciça e após o início da segunda bolsa de sangue apresentava frequência cardíaca de 100 bpm, pressão arterial de 110 x 80 mmHg. Encaminhado à tomografia de corpo todo sem membros que evidenciou blush pélvico, líquido livre na cavidade abdominal além de lesão hepática grau II. Qual a melhor conduta?