Homem de 33 anos procurou a unidade básica de saúde pois aferiu pressão arterial em rastreamento oportunístico que resultou em 156x98 mmHg. Nega sintomas ou antecedentes mórbidos relevantes. O diagnóstico de hipertensão foi confirmado após duas consultas agendadas no prazo de 15 dias, sendo 156x96 mmHg a média das medidas de pressão arterial. Desde então, mostrou-se motivado a iniciar prática de atividade física (150 minutos/semana) e redução do sal alimentar. Prefere não usar medicamentos. Ao discutir o plano de cuidados, além das metas para um estilo de vida saudável, foram combinados encontros mensais pelos próximos três meses para acompanhamento.
No primeiro desses encontros, o paciente relatou ter cumprido as metas estabelecidas.
Apresentou frequência cardíaca 84 bpm, pressão arterial 154x94 mmHg, índice de massa corpórea 26 kg/m² e restante do exame clínico normal (incluindo fundoscopia). Resultados dos exames solicitados: Creatinina: 0,9 mg/dL; Na⁺ 142 mEq/L; K⁺ 2,9 mEq/L; HDL 50 mg/dL; LDL 124 mg/dL; Triglicérides 110 mg/dL; Glicemia de jejum 92 mg/dL; eletrocardiograma e urina tipo I normais.
No segundo encontro, permaneceu aderente às metas de estilo de vida e perdeu 2 kg. Frequência cardíaca 80 bpm, pressão arterial 150 x 92 mmHg, índice de massa corpórea 25,3 kg/m² e restante do exame clínico normal. O novo exame de potássio sérico confirmou o valor de 2,9 mEq/L. Além da reposição de potássio, qual alternativa representa a conduta clínica a ser adotada até o próximo encontro?