Homem, 35 anos de idade, sem comorbidades, dá entrada em pronto-socorro com quadro de distensão abdominal importante e progressiva há cerca de 3 dias, com dores abdominais difusas, episódios de vômitos recorrentes (4 vômitos hoje) e um pico febril de 37,9°C. Não evacua há 5 dias. Refere ter realizado apendicectomia convencional por apendicite aguda complicada há 2 anos. Ao exame, apresenta-se prostrado, com náuseas, mucosas e pele secas, afebril no momento, frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto, pressão arterial 110x80mmHg, com abdome distendido, tenso, sem hiperemia de parede, doloroso à palpação profunda difusamente, sem dor à descompressão brusca e sem massas palpáveis. Toque retal sem fezes ou sangue na ampola. Traz exame laboratorial de outro serviço do dia anterior, com Hb 11,0 g/dL; Ht 35%; Leucograma 15.000/mm³ (75% segmentados, sem bastões); Plaquetas
280.000/mm³; Ureia 45 mg/dL; Cr 0,8 mg/dL; Na⁺ 144 mEq/L; K⁺ 3,2 mmol/L.
A primeira conduta a ser tomada no pronto-socorro neste momento é: