Homem, 36 anos, em tratamento por insuficiência cardíaca com fração de ejeção de 27%, está em uso de Losartana 50mg de 12/12 horas, Carvedilol 25mg de 12/12h, Espironolactona 25mg e Furosemida 40mg duas vezes ao dia. Relata história de internamentos recorrentes por descompensação da doença nos últimos 6 meses e hoje procura atendimento por quadro de dispneia aos pequenos esforços, ortopneia e edema de membros inferiores. Dados vitais: pressão arterial 116x82mmHg, frequência cardíaca 94bpm, SpO2 96% em ar ambiente. Ao exame, apresenta crepitantes na ausculta pulmonar até 1/3 médio, edema de membros inferiores de 3+/4+ e jugulares ingurgitadas. Após compensação clínica no paciente, quais as melhores opções terapêuticas nesse momento para o paciente:
I. Trocar Losartana por sacubitril-valsartana e titular a dose até a dose alvo ou a máxima dose tolerada pelo paciente.
II. Associar um inibidor de SGLT2 (Empaglifozina ou Dapaglifozina).
III. Uma vez que o paciente não é diabético, não é possível utilizar os inibidores de SGLT2, ficando poucas opções terapêuticas além do transplante.
IV. Associar digoxina ao arsenal terapêutico, como medida imediata, por se tratar de uma medicação de primeira linha de tratamento da insuficiência cardíaca.
Estão CORRETAS as seguintes afirmações: