Homem, 39 anos de idade, trazido pelo SAMU após acidente de motocicleta contra automóvel. Dados locais: frequência cardíaca 108bpm, pressão arterial 100x70mmHg, frequência respiratória 20irpm, saturação de oxigênio 92% em ar ambiente, escala de coma de Glasgow 14 por abertura ocular ao estímulo verbal. Intervalo de tempo de 30 minutos. Em uso de colar cervical e prancha rígida. Em avaliação inicial: vias aéreas pérvias, colar cervical bem locado, saturação de oxigênio 92% em ar ambiente, 97% após colocação de máscara de oxigênio em 12L/min, sem alterações cervicais. Expansibilidade torácica simétrica e normal, ausculta cardiopulmonar sem alterações. Frequência respiratória 17irpm, frequência cardíaca 100bpm, pressão arterial 100x70mmHg. Abdome flácido, doloroso à palpação de hipocôndrio esquerdo, sem sinais de irritação peritoneal, pelve estável. Toque retal sem lesões, sem espículas ósseas, sem sangramento. Escala de coma de Glasgow 12 por abertura ocular ao estímulo verbal e resposta verbal confusa. Pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. Realizou tomografias computadorizadas de crânio e abdome total, disponibilizadas a seguir: Uma hora após a admissão, o paciente evoluiu com piora do rebaixamento do nível de consciência, frequência cardíaca 130bpm, pressão arterial 80x50mmHg, sem alterações em vias aéreas e avaliação respiratória. Em relação à conduta indicada para esse paciente, podemos afirmar:

