Homem de 42 anos de idade com antecedente de hipertensão arterial, apresenta dor lombar crônica há cinco anos, após levantar peso no ambiente de trabalho. No episódio inicial apresentou dor intensa e súbita associada à limitação de movimentos que levou a afastamento do trabalho por um período de 10 dias. Voltou a trabalhar, porém, manteve dor lombar contínua, de intensidade leve a moderada com irradiação para ambas as coxas de forma difusa e piora com esforços. Vários períodos de afastamento laboral desde então, sempre com manutenção das queixas. Há 6 meses refere dor moderada a intensa com irradiação para ambos os membros inferiores e grande limitação para atividades diárias sem qualquer melhora com uso de anti-inflamatórios ou analgésicos. Faz uso eventual de tramadol, porém nega melhora significativa. Nega febre ou perda de peso. O exame clínico é normal exceto por dor à flexão e extensão lombar. O exame neurológico é normal. Paciente traz exame de ressonância magnética realizado há 2 meses com desidratação discal L4-L5 e L5-S1. Discretas protrusões discais nestes níveis sem conflito radicular.
Qual é a principal hipótese diagnóstica?