Homem de 54 anos de idade, com antecedente de asma controlada (em uso domiciliar somente de salbutamol spray se crises), sem outras doenças conhecidas e sem alergias a medicamentos, procura pronto-atendimento com queixa de coriza amarelada, tosse produtiva, mialgia, cefaleia, febre de 39°C e dor de garganta há 2 dias, passando hoje a apresentar dispneia intensa. É avaliado pela equipe de acolhimento de enfermagem que o encaminha à sala de emergência para avaliação inicial.


Ao exame clínico de entrada, apresenta-se em mau estado geral, com dificuldade para falar por conta de dispneia +3/+4, cianose +1/+4, tempo de enchimento capilar menor do que 2 segundos, orientado têmporo-espacialmente, escala de coma de Glasgow = 15. Sinais vitais: temperatura axilar = 39,2ºC; frequência cardíaca = 110 bpm; pressão arterial = 130 x 80 mmHg; frequência respiratóra = 36 ipm; SatO₂ em ar ambiente = 85%. Sem sinais meníngeos. Oroscopia: hiperemia em orofaringe sem placas purulentas. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, com sibilos inspiratórios e expiratórios difusos e presença de tiragem intercostal. Bulhas rítmicas em 2 tempos taquicárdicas, sem sopros. Restante do exame clínico sem alterações significativas.
O paciente precisou ser submetido à sedação, intubação orotraqueal e foi transferido para UTI. Durante a internação, paciente evoluiu com mudança do padrão respiratório conforme indicado nos gráficos 1 (avaliação inicial) e 2 (evolução).
Gráfico 1 (avaliação inicial)

Gráfico 2 (Evolução)

Complete o quadro no CADERNO DE RESPOSTAS assinalando com um X a comparação dos parâmetros de complacência e resistência entre a avaliação inicial (Gráfico 1) e a evolução apresentada no Gráfico 2.