Homem de 54 anos apresenta tremores generalizados e febre durante sessão de hemodiálise e que foi interrompida por ele apresentar hipotensão. Após a devolução do volume do circuito para a corrente sanguínea, houve normalização pressórica. Nega sintomas respiratórios, urinários (não possui diurese residual), abdominais ou quaisquer outros. Possui cateter tunelizado; já teve fístula arteriovenosa em ambos os MMSS, com perda desses acessos e múltiplas punções prévias de grande dificuldade técnica. Ao exame, PA 130/86mmHg, FC 96bpm, FR 20ipm, SpO2 96% (em ar ambiente), Tax 39,2ºC. Está alerta e orientado. Não há sinais flogísticos ou secreção no orifício de saída do cateter de duplo lúmen (CDL), nem no seu trajeto subcutâneo. Exames de laboratório mostram: Hb 8,4g/dL; leucócitos totais 15.030/mm³; neutrófilos segmentados 12.730/mm³; plaquetas 183.000/mm³; creatinina 5,7mg/dL; ureia 85mg/dL; bilirrubina
total 0,9mg/dL; gasometria arterial: pH 7,40; pO2 88mmHg; pCO2 36mmHg; HCO3 20mEq/L; SaO2 96%; lactato 1,5mEq/L. Após três dias, o paciente estava afebril e assintomático. Hemoculturas (duas amostras): Serratia marcescens sensível a ceftriaxona, ceftazidima, cefepime, meropenem, ertapenem; resistente a: ciprofloxacino, amicacina, gentamicina. Considerando o resultado acima, o tratamento antimicrobiano MAIS ADEQUADO é: