Questão
SP - Hospital Israelita Albert Einstein - HIAE
2025
Residência com pré-requisito - Cirurgia (R+ CIR)
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
Homem-58-anos-com127157c0fbb
Homem, 58 anos, com histórico de etilismo crônico e diabetes tipo 2 descompensado, foi admitido no hospital com dor intensa na região perineal, febre alta e secreção purulenta com odor fétido. O exame físico revela necrose em múltiplas áreas do escroto e períneo, com crepitação e sinais de infecção grave. A glicemia capilar é de 350 mg/dL, o paciente está hipotenso (PA: 90 x 60 mmHg) e taquicárdico (FC: 120 bpm). Após o primeiro debridamento cirúrgico, discute-se com as equipes envolvidas a realização de uma colostomia de proteção e o uso de oxigenoterapia hiperbárica como parte do tratamento adjuvante.

Com base nesse cenário, assinale a alternativa que apresenta a principal justificativa para a combinação da colostomia de proteção com o uso de oxigenioterapia hiperbárica no manejo desse paciente.

A
A colostomia melhora o controle glicêmico e facilita a administração de antibióticos, enquanto a oxigenioterapia hiperbárica reduz a necessidade de internação prolongada.
B
A colostomia facilita a cicatrização das áreas necróticas ao minimizar a contaminação fecal, enquanto a oxigenioterapia hiperbárica, ao melhorar a oxigenação tecidual, garante controle total da infecção, eliminando a necessidade de novos desbridamentos.
C
A colostomia facilita a cicatrização das áreas necróticas ao minimizar a contaminação fecal, enquanto a oxigenioterapia hiperbárica pode melhorar a oxigenação tecidual, ajudando na recuperação global, podendo estar associada a redução de mortalidade.
D
A colostomia melhora o controle glicêmico e facilita a administração de antibióticos, enquanto a oxigenioterapia hiperbárica previne a progressão da infecção, eliminando a necessidade de novas intervenções cirúrgicas.