Homem de 58 anos com cirrose hepática devido a etilismo crônico foi submetido a transplante hepático há 7 dias. No pós-operatório, ele evoluiu com melhora clínica inicial, mas agora apresenta febre de 38,5 ºC, dor abdominal difusa e leve icterícia. Ao exame físico, está alerta, com pressão arterial de 110/70 mmHg, frequência cardíaca de 92 bpm, e o abdome apresenta dor difusa à palpação sem sinais de peritonite. Os exames laboratoriais mostram:
• Bilirrubina total: 3,2 mg/dL (direta: 2,5 mg/dL).
• AST: 85 U/L.
• ALT: 70 U/L.
• Fosfatase alcalina: 350 U/L.
• Creatinina: 1,3 mg/dL.
• Leucócitos: 12500/mm³.
A ultrassonografia com Doppler do fígado transplantado mostra boa perfusão e ausência de trombose vascular. A tomografia computadorizada de abdome não revela abscessos ou complicações cirúrgicas.
Considerando o quadro clínico e laboratorial, a melhor conduta inicial é