Homem, 60a, comparece ao atendimento de urgência referindo piora da dispneia há três dias (de mMRC 2 passou para mMRC 4), acompanhada de tosse produtiva com escarro amarelado e raias de sangue. Nega febre. Antecedente pessoal: ex- fumante há quatro anos (carga tabágica de 40 anos/maço), doença pulmonar obstrutiva crônica há quatro anos, em uso regular de medicações por via inalatória (formoterol e glicopirrônio) e salbutamol spray eventualmente; não teve exacerbações nos últimos 12 meses. Exame físico: orientado, FR= 32 irpm, oximetria de pulso= 86% (ar ambiente), uso de musculatura acessória para respirar. Pulmões: murmúrio vesicular reduzido globalmente, estertores subcrepitantes esparsos. NO MANEJO TERAPÊUTICO DESTE PACIENTE É CORRETO
Questão
SP - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp (Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp - FCM) (Hospital de Clínicas da Unicamp)
2022
Residência (Acesso Direto)
Homem-60a-comparece11111c40bdf
A
Indicar intubação orotraqueal para ventilação mecânica invasiva, se houve retenção progressiva de CO₂.
B
Iniciar oxigênio por cateter nasal, para manter oximetria de pulso entre 88 a 92%.
C
Iniciar corticoesteroide sistêmico e mantê-lo por um período mínimo de 14 dias.
D
Iniciar teofilina e sulfato de magnésio, para manter oximetria de pulso acima de 92%.