Homem de 62 anos, casado, procura a unidade básica de saúde (UBS) devido quadro de dificuldade para ter e manter a ereção há 10 meses. Última relação sexual aconteceu há 2 meses, porém não conseguiu penetrar na parceira e desde então está evitando trocas de intimidade. Consegue ejacular com a masturbação, referindo uma rigidez peniana nota 5/10. Refere libido diminuído e humor deprimido. Não pratica atividades físicas e está obeso. Ao exame, paciente está orientado no tempo e no espaço, pulso -68 bpm, PA – 150x 90 mmHg, IMC – 33, eupneico, acianótico. Sem alterações cardiorespitatórias detectáveis ao exame físico, abdome globoso e inocente. Antecedentes pessoais: Hipertenso, colocação de stent coronariano há 2 anos. Medicamentos em uso: losartana, hidroclorotiazida, AAS, rosuvastatina e isossorbida. Exames iniciais: Hemoglobina Glicosilada -10%, glicemia de jejum -129 mg/dl, colesterol total – 180 mg/dl, LDL – 130 mg/dl, triglicerídeos – 140mg/dl, creatinina -1,2mg/dl, testosterona total – 230 ng/dl. Sobre este caso responda os questionamentos abaixo:
a) Considerando a terapia farmacológica, qual classe de medicamentos ou droga está mais indicada para iniciar o tratamento da disfunção erétil?
b) A reposição hormonal de testosterona pode beneficiar o quadro do paciente globalmente, entretanto para iniciar esta terapêutica, quais cuidados essenciais precisam ser tomados antes?
c) Dentre os medicamentos utilizados pelo paciente, qual está mais fortemente relacionado a sua queixa sexual?
d) Cite 2 medidas não farmacológicas associadas a melhora da disfunção erétil neste caso.