Homem de 62 anos, previamente hipertenso e diabético, em uso de enalapril e metformina, é admitido na UTI com quadro suspeito de COVID-19. Estava em ventilação mecânica há dois dias em uma UPA. Exame clínico: T = 38,2°C, FC = 92 bpm, FR = 32 ipm, PA = 98x62 mmHg (⧍PP = 18), SpO₂ = 92%, glicemia = 280 mg/dL. RASS – 3 em uso de propofol 100 mg/h e fentanil 20 mcg/h, pupilas isocóricas e fotorreagentes. Em ventilação mecânica, modo pressão controlada (PCV), FR = 27 ipm, FIO₂ = 60%, PEEP = 10 cmH₂O, ⧍P = 12 cmH₂O, Vc = 480 mL (Peso predito = 80 Kg). Em uso de noradrenalina 0,05 mcg/Kg/min. Recebe dieta enteral 15 mL/h (1,5 Kcal/mL). Diurese = 200 mL (24h), balanço hídrico (24h) = + 500 mL. Exames laboratoriais: creatinina = 2,2 mg/dL, ureia = 262 mg/dL, potássio = 5,2 mEq/L, sódio = 144 mEq/L, pH = 7,33, PaCO₂ = 44 mmHg, PaO₂ = 62 mmHg, bicarbonato = 22 mEq/L e lactato = 36 mg/dL.
Em relação ao manejo da lesão renal aguda, a próxima conduta mais adequada é: