Homem, 66 anos, sem comorbidades, com alteração do hábito intestinal, realiza uma colonoscopia que demonstra uma lesão friável na junção retossigmoide e que impede a passagem do colonoscópio. A biópsia da lesão revela adenocarcinoma moderadamente diferenciado. Tomografias computadorizadas de tórax e abdômen total demonstram espessamento do cólon descendente na junção retossigmoide, linfonodos regionais aumentados e suspeitos de serem metastáticos, duas lesões hepáticas sendo uma no segmento II, medindo 2,8 x 2,1 cm e a outra subcapsular no segmento VI, medindo 1,5 x 1,0 cm. Exames laboratoriais normais, exceto por antígeno carcinoembriônico de 13,4 ng/mL e hemoglobina de 11,1 g/dL. Perfil molecular do tumor demonstra mutação no gene KRAS, ausência de mutação no gene BRAF e ausência de instabilidade de microssatélites. Em relação ao caso, qual é a melhor conduta neste momento?
Questão
RS - Hospital São Lucas da PUC - RS
2022
Residência (Acesso Direto)
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Homem-66-anos-sem121f23aed40
A
Iniciar quimioterapia paliativa incluindo anti-EGFR.
B
Ressecar o tumor primário antes de iniciar quimioterapia paliativa.
C
Colocar stent metálico autoexpansível na lesão do cólon retossigmoide.
D
Planejar quimioterapia e ressecção cirúrgica do primário e das metástases.