Homem de 69 anos de idade, hipertenso e ex-tabagista de 40 maços/ano (cessou há 5 anos), encontra-se em seguimento ambulatorial em uso atual de enalapril, clortalidona e atenolol (todos em doses máximas). Refere pressão arterial de aproximadamente 130 x 80 mmHg nas medidas habituais nos últimos anos. Há quatro meses, apresenta medidas elevadas no seu controle residencial (190 x 80 mmHg). Exame clínico: pressão arterial de 194 x 98 mmHg (MSD) e 194 x 94 mmHg (MSE); FC (pulso) = 64 bpm. Ictus cordis discretamente desviado para a esquerda. O restante do exame clínico está sem alterações. Traz exames colhidos há seis meses: Na+ = 135 mEq/L; K+ = 4,9 mEq/L; Cr = 1,0 mg/dl; U = 40 mg/dl; e eletrocardiograma com sobrecarga de câmaras esquerdas. Exames colhidos há uma semana: Na+ = 140 mEq/L; K+ = 4,7 mEq/L; Cr = 1,4 mg/dl; U = 62 mg/dl. O eletrocardiograma mantém o mesmo padrão anterior. Foi descartada a falta de aderência medicamentosa.
O exame complementar indicado para a confirmação da principal hipótese diagnóstica para o paciente é: