Homem, 74 anos, foi diagnosticado com adenocarcinoma de próstata Gleason 8 (4+4) há três anos após identificar aumento de PSA em exames de rotina. Foi submetido à prostatectomia radical e o estadiamento patológico foi definido como pT3N0M0. O PSA, 60 dias após a cirurgia, foi 0,003ng/ml. Optou-se por realizar somente seguimento. Há dois meses, iniciou com dores na região dorsal e também na região pélvica. As dores tornaram-se progressivamente mais intensas, sendo prescrita analgesia. Sem melhora, procurou novo atendimento médico. Nessa ocasião, o PSA estava 48ng/ml e exames de imagem evidenciavam múltiplas lesões osteoblásticas, principalmente em esqueleto axial. Foi iniciado antagonista LHRH e, após duas semanas, o paciente já apresentava melhora das dores. Vem à consulta com seu oncologista trazendo novo PSA: 4,5ng/ml coletado há três dias. Entretanto, refere retorno da dor em região dorsal associada à fraqueza nas pernas e dificuldade de caminhar, necessitando de auxílio. Em relação ao diagnóstico mais provável, a melhor conduta neste momento é
Questão
RS - Hospital São Lucas da PUC - RS
2023
Residência (Acesso Direto)
Homem-74-anos-foi159f9bd3513
A
realizar novos exames de estadiamento, incluindo cintilografia óssea e RM de pelve.
B
associar novo agente hormonal, como abiraterona ou enzalutamida, para potencializar resposta obtida com castração.
C
iniciar dexametasona e realizar exame de imagem em caráter de urgência considerando a possibilidade de compressão medular.
D
manter terapia de privação androgênica, uma vez que o paciente está apresentando resposta de PSA, e orientar medicações analgésicas para controle de dor.