Homem de 80 anos apresentou queda de mesmo nível em sua sala de estar e não conseguiu se levantar por dor intensa em membro inferior esquerdo. Sua filha que mora no mesmo domicílio escutou o barulho da queda e logo chamou seu esposo, o qual ajudou a colocar o paciente no carro e levar ao Pronto-socorro do Hospital Cajuru.
Paciente foi admitido pela equipe com fáscies de dor intensa, pouco taquipneico com FR – 24 ipm, Taquicárdico FC – 108 bpm, PA: 118/74 no membro superior direito. Apresentava uma ferida corto-contusa de 0,5 cm em região frontal esquerda e escoriações em membro superior esquerdo. Estava entendendo bem a comandos e dizendo que não lembra de nada que aconteceu. Última coisa que lembra é que estava no sofá de casa depois estava no carro do genro com muita dor. Como comorbidade, refere ser portador de Hiperplasia Prostática Benigna em uso de Solefinacina 5 mg/dia.
Sat O2 – 95%, com ausculta pulmonar normal e bulhas cardíacas pouco arrítmicas, sem sopros. Sem queixas ou alterações ao exame abdominal. Ao exame do membro inferior esquerdo, este encontrava-se encurtado e com rotação externa.
Podemos considerar que, antes da queda, o paciente teve um quadro de síncope. Quais seriam os critérios para alta mortalidade associada à síncope, pelas regras de estratificação atuais, que devem ser consideradas na avaliação perioperatória?