Homem, atendente de telemarketing de 27 anos, fumante, volta ao ambulatório de clínica para acompanhamento de dor recorrente em epigastro. Apresentou-se há três semanas queixando-se de aumento na frequência e na intensidade da dor epigástrica, com pirose, a qual vem sentindo ocasionalmente há mais de dois anos. Refere sofrer com dor de 3 a 4 vezes por semana, em geral quando está em jejum, e frequentemente desperta pela dispepsia. Relata que o fator de melhora é ingestão de alimentos e de antiácidos, porém, com o último, melhora por no máximo 3 horas. Ele admite que as tensões no trabalho aumentaram recentemente e que, por causa da jornada, está ingerindo bebidas ricas em cafeína e se alimentando mais dos lanches gordurosos. Sua história médica e a revisão dos sistemas não têm nada digno de nota, salvo os antiácidos. Seu exame físico é normal, incluindo o guáiaco nas fezes, que foi negativo. Paciente possui Índice de Massa Corporal de 32 kg/m². Endoscopia digestiva alta, apresenta gastrite leve com presença de hérnia de hiato, teste de urease positivo e biópsia com presença de Helicobacter pylori. Qual é a conduta a ser tomada?
Questão
MS - Hospital Regional do Mato Grosso do Sul - HRMS - Rosa Pedrossian
2017
Residência (Acesso Direto)
Homem-atendente1891340c301
A
Prescrever inibidor de prótons e encaminhá-lo para cirurgia para correção da hérnia de hiato.
B
Incentivar a parar de fumar, corrigir hábitos da vida como dieta regular, perda de peso e realizar atividades físicas, apenas.
C
Incentivar a parar de fumar, corrigir hábitos de vida com dietoterapia e práticas de atividades físicas regulares, prescrever antimicrobianos para combater a bactéria associado a inibidor da bomba de prótons.
D
Corrigir hábitos de vida com dietoterapia e práticas de atividades físicas regulares, não prescrever antimicrobianos para combater a bactéria e indicar anti-histamínico associado a inibidor da bomba de próton.
E
Incentivar a parar de fumar, corrigir hábitos da vida com dietoterapia e práticas de atividades físicas regulares. Não é necessário prescrever antimicrobianos para combater a bactéria, pois se trata de um agente comensal, e iniciar inibidor da bomba de prótons por 2 anos.