JSP, 40 anos, foi encaminhado pela UBSF do Jardim Esperança para o Ambulatório de Medicina do Trabalho do HCM, com quadro de dores articulares e dispneia aos grandes esforços há cinco anos. Refere ter fumado 17 anos (15 cigarros dia). Refere que além da “falta de ar” aos esforços, começou apresentar dores articulares em mãos, pés e tornozelos, acompanhadas de edema e calor. Apresenta rigidez matinal em mãos por aproximadamente 30 minutos e que melhora no decorrer do dia. Ao exame físico apresenta aumento de massa óssea em articulações interfalangianas proximais de ambas as mãos. Demais dados de exame físico sem alterações. História Ocupacional: trabalha há sete anos como vigia e, de 2000 a 2007, trabalhou na atividade de moleiro, em fábrica que moía pedras para indústria de vidros. Refere que, nesta indústria, nunca foi fornecido máscara de proteção. Exames Complementares: raios X de mãos: sinais de osteopenia difusa e redução dos espaços das articulações do carpo, carpo-metacarpo e carpo ulnar, com esclerose de placas epifisárias e erosões ósseas. Raios X de tórax: infiltrado micro nodular difuso em campos pulmonares. Profusão 2/2, q/r, ax, (segundo classificação internacional de radiografias de pneumoconiose, da OIT). Espirometria: dentro dos parâmetros normais. Baseado na queixa clínica, nos dados de exame físico e histórico ocupacional, qual sua hipótese diagnóstica para o caso?