Jéssica, de 23 anos de idade, foi ao pronto-socorro com medo de estar com um tumor cerebral. Há cerca de seis horas, abriu quadro de cefaleia unilateral e pulsátil. A dor era intensa, limitava os seus afazeres e acompanhava náusea, fotofobia e fonofobia. O que mais a preocupava era que esse quadro tinha começado há três meses e já tinha ocorrido pelo menos cinco vezes. Após descartar cefaleias secundárias, o médico a tranquilizou, a medicou para enxaqueca e a orientou a procurar uma unidade básica de saúde para avaliar as possíveis causas desencadeantes e a necessidade de profilaxia. Após duas semanas, Jéssica teve uma nova crise, semelhante às anteriores, e foi até a unidade básica de saúde da sua região procurar ajuda. Chegando à unidade, descobriu que a agenda do médico Marcos estava cheia e que não poderia marcar uma consulta para aquele dia. Como alternativa, sugeriram-lhe que passasse no acolhimento com a enfermeira Mariana. Após a conversa inicial, a enfermeira conversou com o médico Marcos e conseguiu um atendimento de encaixe para a paciente. Ela foi medicada para enxaqueca e orientada sobre a indicação da profilaxia, recebeu uma prescrição para os exames pertinentes e teve um retorno agendado.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que mais bem descreve a unidade básica de saúde tendo em vista a breve jornada da paciente e os atendimentos médios sem consulta agendada.