Questão
PR - Associação Médica do Paraná - AMP
2025
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
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João da Silva Otávio, um homem de 62 anos, tem um histórico médico significativo de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. Nas últimas semanas, João notou que sua angina, inicialmente ocasional, tornou-se mais frequente e debilitante. Agora, ele sente dor no peito ao realizar atividades cotidianas, como caminhar pequenas distâncias, sendo classificada como angina Classe III pela Canadian Cardiovascular Society (CCS). Preocupado com a piora dos sintomas, João procurou atendimento médico, onde foi submetido a um teste ergométrico que indicou isquemia miocárdica significativa. Posteriormente, uma coronariografia revelou as seguintes lesões: 70% terço proximal da artéria descendente anterior, 80% em artéria circunflexa em seu terço médio e 90% em artéria coronária direita não dominante. Diante do quadro clínico de João, qual seria a melhor estratégia terapêutica para otimizar seu prognóstico e melhorar sintomas?
A
Cirurgia de revascularização miocárdica, como intervenção definitiva.
B
Tratamento médico otimizado, com foco no controle rigoroso dos fatores de risco cardiovascular e manejo dos sintomas, sem intervenção invasiva inicial.
C
Angioplastia coronariana percutânea com stent convencional, buscando reduzir a isquemia miocárdica e reduzir o tempo do uso de dupla antiagregação e subsequente risco hemorrágico.
D
Angioplastia coronaria percutânea (PCI) do ramo descendente anterior com stent farmacológico seguido de tratamento clínico otimizado e angioplastia dos demais ramos se não houver melhora dos sintomas.
E
Angioplastia coronariana percutânea com stent farmacológico de todos os vasos, visando a desobstrução das artérias comprometidas, com retorno mais rápido às suas atividades e menor risco de morte em longo prazo em comparação com a cirurgia cardíaca.