Joana, 37 anos, mulher cis, separada, gerente de RH, tinha em prontuário mais de 6 passagens na UBS nos últimos 3 meses por manchas no corpo, que não coçam. O médico atendeu a paciente em consulta agendada e, por avaliar as lesões como maculopapulares no corpo inclusive com algumas lesões nas mãos, suspeitou de sífilis, pedindo um teste rápido. O teste foi realizado na mesma manhã com resultado positivo. Ao conversar com a paciente, o médico apurou que ela havia tido, em uma única oportunidade, uma relação sexual desprotegida, há 9 meses. Nunca sentiu nada e não percebeu nenhuma lesão até o aparecimento das manchas pelo corpo e palma da mão há 3 meses, quando fez um exame médico para piscina do clube e foi reprovada, vindo buscar ajuda na UBS. Solicitou-se, então, o teste não treponêmico, cujo resultado foi positivo, confirmando o diagnóstico de sífilis. Com relação ao estadiamento, esquema terapêutico e seguimento, por se tratar de sífilis:
Questão
SP - Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - SCMSP
2025
Residência (Acesso Direto)
Joana-37-anos-mulher15982185d36
A
Latente recente, benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo), teste não treponêmico mensal.
B
Recente secundária, benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em cada glúteo) por 3 semanas, teste não treponêmico mensal.
C
Latente tardia, benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão Ul em cada glúteo) por 3 semanas, teste não treponêmico trimestral.
D
Recente primária, benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão Ul em cada glúteo), teste não treponêmico mensal.
E
Recente secundária, benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo) teste não treponêmico trimestral.