Joana é uma mulher de 68 anos que tem uma consulta marcada no centro de saúde um dia após alta hospitalar. Traz resumo de alta: "Paciente com história de hipertensão, diabetes mellitus, hiperlipidemia e acidente vascular encefálico prévio, trazida ao pronto socorro por familiares no dia 03/11/2021 por palpitações e dispneia há 04 horas. O exame físico de entrada mostrou pulso irregular com frequência de 127 bpm. Realizado ECG com padrão de fibrilação atrial, hipertrofia de ventrículo esquerdo e ecocardiograma sem trombo em átrio esquerdo, sem sinais de insuficiência cardíaca e sem alteração valvar. Realizada cardioversão elétrica, sem reversão para ritmo sinusal. Evoluiu estável hemodinamicamente, mantendo ritmo de fibrilação atrial, Escore Cha2ds2vasc= 6. Recebe alta em 11/11/2021 com medicamentos para controle de frequência cardíaca e anticoagulação, após decisão conjunta para cessar novas tentativas de restauração do ritmo sinusal". Você avalia os novos medicamentos de Joana: propranolol 40mg de 12/12 horas e varfarina 5mg ao dia. Ela te mostra exames de ontem com razão normalizada internacional (RNI) 2.0 e creatinina 0.73. Ao final da consulta, Joana relata sua preocupação a respeito da varfarina, pois foi informada que a alimentação pode interferir na dose certa do remédio e questiona por quanto tempo ainda precisará tomar este medicamento.
Diante desse caso, a orientação correta a ser dada à Joana é: