Lactente de 7 meses de idade é transferido ao pronto atendimento de hospital de alta complexidade com queixa de febre há dois dias e exantema caracterizado por petéquias e púrpuras nas 12 horas mais recentes. A criança apresenta-se obnubilada, pálida, taquicárdica e com extremidades frias. Tempo de enchimento capilar maior que seis segundos. Mãe refere que a criança está há mais de 24 horas sem apresentar diurese. No serviço de origem, recebeu 60 mL/Kg de soro fisiológico, como expansão intravascular. Está edemaciado, fígado palpável a 8 cm do RCD e com estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente. Sinais vitais: frequência cardíaca de 202 bpm, frequência respiratória de 12 movimentos por minuto, pressão arterial (PA) de 50 / 11 mmHg. Além da intubação orotraqueal, considere as medidas terapêuticas a seguir.
I. Prescrever noradrenalina ou adrenalina, para reestabelecimento da pressão arterial. A seguir, considerar inotrópicos, sobretudo em casos de baixa saturação venosa central.
II. Prescrever soro fisiológico em alíquotas de 20 mL/Kg, a cada 20 minutos, até 60 ml/Kg. Após início de diurese e melhora da perfusão periférica, considerar noradrenalina.
III. Considerando má perfusão periférica e sinais de baixo débito, prescrever inicialmente dobutamina associada à dopamina em doses baixas para melhora da perfusão renal.
IV. Considerar prescrição de vasopressina, associada ou não a corticosteroide sistêmico, se a criança não apresentar melhora da pressão arterial após titulação das catecolaminas.
Assinale a alternativa correta.