Leia o caso clínico a seguir.
Mulher de 72 anos é admitida na unidade de emergência após acidente automotivo. A história médica pregressa inclui insuficiência renal leve, fibrilação atrial, hipertensão e diabetes. Ela está atualmente tomando lisinopril, varfarina e metformina. Os valores dos resultados dos testes laboratoriais incluem: contagem de leucócitos 12.000/µL com diferencial normal, hemoglobina 7,4 g/dL, plaquetas
256.000/µL e INR 4,86. A esplenectomia emergencial é realizada após laceração esplênica. A paciente recebeu sete unidades de glóbulos vermelhos de doadores ABO compatíveis e seis unidades de plasma fresco congelado. Sua evolução no pós-operatório imediato é normal e ela está recebendo fluidos intravenosos contínuos. Oito horas depois, a enfermeira relata dispneia e taquicardia progressivas. Ela não tem febre ou expectoração. O exame revela uma saturação de oxigênio de 90% pela oximetria de pulso, frequência cardíaca de 106 BPM, pressão arterial de 160/90 mmHg, distensão venosa jugular, 2+ edema bilateral de membros inferiores, sem sensibilidade na panturrilha e fígado palpável. A radiografia de tórax demonstra pequeno derrame pleural bilateral e infiltrados hilares.
Qual é a próxima etapa mais apropriada no manejo desse paciente?