Leia o caso clínico a seguir.
Magda, de 35 anos, previamente hígida e sem prévio diagnóstico psiquiátrico, estava aparentemente bem até dois dias atrás. Ontem foi trazida ao pronto-socorro por ter tentado engolir água sanitária. Magda recebeu notícia sobre o assassinato do noivo em uma briga de trânsito. Inicialmente, a família notou que ela reagira com uma tranquilidade incomum, não falava e dedicava-se a atividades repetitivas, como dobrar e desdobrar roupas. Algumas horas depois, deu um grito, pegou uma garrafa de água sanitária e tentou bebê-la, sendo impedida pelo irmão. Ela caiu no chão tremendo, chorando e gritando e, depois, ficou parada “como se estivesse morta”. A família não notou movimentos tônico-clônicos ou liberação esfincteriana. Após ser levada ao hospital, foi se tornando mais responsiva, mas diz não se lembrar de nada que ocorreu após receber a notícia da morte de seu noivo. Foi mantida em observação e teve vários episódios de agitação repentina, choro e gritos, durante os quais tentou arranhar o rosto e sair do quarto. Ao exame, mostrava-se chorosa, triste e relatando desrealização e amnésia para o episódio em que tentou beber água sanitária. Os exames laboratoriais de screening e o exame físico não constataram alterações.
Nesse caso, qual é o diagnóstico e o tratamento mais adequado para o quadro apresentado por Magda?