Leia o caso a seguir.
L.M.V., mulher, 25 anos, solteira, é levada à consulta psiquiátrica por familiares por conta do seu comportamento. A mãe relata que ela é “cheia de manias”: suas roupas devem ser organizadas sempre por cores, seus livros devem seguir determinada ordem “da sua cabeça”, ela demora no banho porque tem métodos específicos para se limpar. Sente-se incomodada quando os móveis estão fora do lugar e quando sua rotina muda por qualquer motivo. Segundo os familiares, “sempre foi assim, embora tenha piorado nos últimos anos”. Sem histórico de compulsões, nem de distanciamento ou isolamento social. Quando indagada a respeito, a paciente relata gostar de ser assim e que erradas estão as outras pessoas por serem tão desorganizadas.
Tais características são sinais indicativos de