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2024
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Leia o texto abaixo.

“A experiência tem mostrado ser prejudicialíssima ao Estado e contrária a remoção dos índios dos lugares onde estão acostumados a viver, para outros remotos, o que se prova não só com a experiência de diferentes fatos acontecidos no Pará, mas ainda mesmo com o infeliz resultado da mudança do gentio Xavante, que habitando entre os rios Tocantins e Araguaia, e devendo formar-se-lhes povoações nas suas margens foram removidos para uma aldeia distante pouco mais de 20 léguas de Vila Boa de Goiás, aonde quase todos morreram, e outros desertaram, perdendo desta forma o Estado não só a grande despesa, que se havia feito no seu descimento, e a povoação, mas um tão grande número de vassalos.”

BARATA, Francisco J. Rodrigues. Memória, 1806. In: PALACIN, L; GARCIA, L.F; AMADO, J. História de Goiás em documentos. Goiânia: Editora da UFG, 1995. p. 74.


A respeito da política indigenista existente em Goiás, ao longo do século XVIII, é correto afirmar que
A
visava principalmente à proteção e integração dos povos indígenas ao modo de vida europeu, promovendo sua remoção para regiões mais próximas das áreas urbanas.
B
buscava promover a autonomia e a preservação das culturas indígenas, garantindo-lhes terras e direitos territoriais.
C
estava centrada unicamente na exploração econômica dos povos indígenas, utilizando-os como mão de obra escrava nas atividades agrícolas e extrativistas.
D
promovia a cristianização forçada dos povos indígenas, com o objetivo de assimilá-los à religião católica e à cultura pagã.
E
mostrou-se desastrosa devido à prática de remoção forçada dos indígenas de seus territórios tradicionais para áreas distantes, resultando em altas taxas de mortalidade e deserção.