Leia o texto abaixo para responder à questão:
Um estudo epidemiológico foi realizado com o objetivo de avaliar o impacto da poluição do ar na maior metrópole brasileira sobre as internações por doenças respiratórias e cardiovasculares.
Com relação aos “Métodos” realizou-se estudo com dados das estações de monitoramento de nove municípios da Região Metropolitana de São Paulo, tendo o PM10 (material particulado inalável) como indicador de poluição e as internações por doenças respiratórias e cardiovasculares como indicadores de efeito. Foram utilizadas, para cada município (unidade de análise foi o município), as contagens diárias de internações por doenças respiratórias (CID10: J00-J99) em todas as idades (DRT), doenças respiratórias (CID10: J00-J99) em menores de cinco anos (DRC) e doenças cardiovasculares (CID10: I00-I99) em maiores de 39 anos (DCV) como desfechos.
Analisou-se o PM10 como variável de exposição nos diversos municípios, de forma a permitir a sumarização da estimativa de risco, relativa a esse poluente para a região. As medidas de PM10 cedidas, originalmente de forma horária, foram agregadas ao banco de dados em médias diárias para cada município. As estimativas de risco foram calculadas a partir da introdução da variável explanatória no modelo de trabalho de forma linear. Esse modelo estatístico fornece o risco relativo percentual para cada incremento de 10 μg/m3 nos níveis de PM10. Em todas as análises, assumiu-se nível de significância de 5%.
Adaptado de GOUVEIA, N.; CORRALLO, F.P.; LEON, A.C. P. de; JUNGER, W; FREITAS, C. U. de. Poluição do ar e hospitalizações na maior metrópole brasileira. Rev Saúde Pública, 2017, 51:17.
A contagem diária de internações e a média diária de PM10 são, respectivamente: