Questão
GO - Unievangélica - Centro Universitário de Anápolis - UEVA
2019
Residência (Acesso Direto)
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Leia o texto a seguir, extraído do livro Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências (DUNCAN & cols, 4ª edição). A depressão é uma condição médica relativamente comum, de curso crônico e recorrente. Está muitas vezes associada à incapacitação funcional e comprometimento da saúde física. Pessoas deprimidas apresentam limitação das suas atividades e comprometimento do bem-estar, além de utilizarem mais os serviços de saúde. No entanto, a depressão segue sendo subdiagnosticada e subtratada. Entre 30 e 60% dos casos de depressão não são detectados pelo médico em atenção primária à saúde (APS). Muitas vezes, os pacientes deprimidos também não recebem tratamentos suficientemente adequados e específicos. Em APS, a mediana de prevalência de depressão está acima de 10%. Em populações específicas, como a de pacientes com infarto recente, é de 33%, chegando a 47% nos pacientes com câncer. A prevalência de depressão é aproximadamente 2x maior em mulheres do que em homens. 

Sobre transtorno depressivo, verifica-se o seguinte:
A
a depressão é uma doença comum na população em geral e compromete muito a qualidade de vida das pessoas, porém é incomum em pacientes com outras doenças clínicas.
B
existem evidências de que os antidepressivos são eficazes na depressão aguda moderada a grave, no entanto, não mostraram vantagens em relação ao placebo em depressões leves.
C
o suicídio está entre as 10 principais causas de morte no mundo e o transtorno depressivo é um importante fator de risco para tal; portanto, é importante salientar que perguntar sobre suicídio induz estes pacientes a pensar em suicídio.
D
os transtornos depressivos também são condições altamente prevalentes na infância e na adolescência e, diante do diagnóstico, o tratamento não difere muito do adulto, porém na depressão maior deve-se preferir o uso de tricíclicos.