A Leishmaniose Visceral (LV) era uma doença praticamente silvestre e, com o desmatamento, houve mudança da disponibilidade de animais para servir de fonte de alimentação para o mosquito transmissor, colocando o cão e o homem como alternativas mais acessíveis.

É uma doença endêmica em grandes metrópoles.

No Brasil, o calazar atinge preferencialmente os estados da região Sul do país, onde se concentram mais de 90% dos casos humanos da doença.

O flebótomo Lutzomyia longipalpis é a espécie mais conhecida como transmissora da Leishmania chagasi, mas recentemente registrou-se a incriminação do Lutzomyia cruzi como vetor no Rio Grande do Sul.

Os reservatórios silvestres da Leishmania chagasi, agente etiológico da LV, são morcegos e marsupiais e, no ambiente doméstico, as aves.