M.D.A, 17 anos, comparece com teste de gravidez reagente para iniciar pré-natal com enfermeira na unidade básica de saúde (UBS). Informa nunca ter engravidado antes, que vive com o atual parceiro há 1 ano e que realizou o teste após 2 meses de atraso menstrual. Assintomática na consulta. Ao exame, está em bom estado geral, corada, hidratada, eupneica, acianótica, PA 110/60 mmHg e afebril. A enfermeira calcula a idade gestacional, pela data da última menstruação, em 9 semanas, orienta sobre os cuidados que deve ter no pré-natal e informa que estão disponíveis para gestantes, na UBS, os testes rápidos para sífilis e HIV, aconselhando sua realização para evitar a transmissão das infecções para o feto. M.D.A. concorda em realizar os testes e, após 10 minutos, é chamada pela enfermeira que informa que o teste para sífilis foi negativo, mas o teste para HIV foi reagente, indicando que ela pode estar infectada pelo vírus. A enfermeira explica sobre o resultado e informa que terá que lhe encaminhar para o obstetra, no pré- natal de alto risco, e para o serviço especializado com o infectologista, médicos que irão acompanhar a gravidez e prescrever o tratamento para a infecção. Finaliza a consulta solicitando os demais exames de rotina do pré-natal e orientando sobre onde será a consulta com o obstetra.
Nesse caso, o médico deve iniciar TARV