M.N.S, 25 anos, o quadro teve início aos 18 anos, ano em que prestaria vestibular para Medicina. Nesta época mostrava-se muito ""estressado, nervoso"", aos poucos foi se isolando dos companheiros de classe, não conversava com ninguém. Em casa também passou a ficar mais ensimesmado, quase não saia do seu quarto, foi deixando de se alimentar. Segundo a família, todos achavam que era uma fase que passaria após o vestibular. Após cerca de um mês, o paciente começou a se apresentar inquieto, falava sobre perseguição no cursinho, que havia um grupo de alunos que possuíam um chip que controlava a mente dos outros estudantes para que fossem mal nas provas, colocando pensamentos errados em sua cabeça. Passou a falar sozinho, sempre com medo, insone, chegou a agredir fisicamente outro aluno, dizendo que parasse com aquilo. Desde então, o paciente passou por vários médicos e já foi internado diversas vezes. Fez uso de haloperidol 10 mg/dia por cerca de 3 meses, risperidona 8 mg/dia por dois meses, olanzapina 20 mg/dia por 4 meses, todos com resposta terapêutica pobre. Qual seria o melhor tratamento medicamentoso e a hipótese diagnostica mais provável?
Questão
PR - Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu - PMFI
2020
Residência (Acesso Direto)
M-N-S-25-anos-quadro197dc4c5c5f
A
Aripiprazol, esquizofrenia residual.
B
Clozapina, esquizofrenia refratária.
C
Clozapina, esquizofrenia residual.
D
Aripiprazol, transtorno esquizoafetivo.