A.M.S 14 anos, primeira gestação, moradora da zona rural de Palmas, pré-natal 2 consultas e sorologias do segundo trimestre. VDRL: Não reagente, HIV: Não reagente; Citomegalovírus IGG e IGM negativos, Toxoplasmose IGG > 650 e IGM 3, 2 (positivo). Nega qualquer infecção do trato urinário e refere que não fez nenhum tratamento durante sua gestação, somente foi prescrito pelo médico da Unidade Básica de Saúde Sulfato ferroso e Ácido fólico. Nasce o bebê de parto normal, sexo feminino, PN: 3200g, E: 48 cm PC: 32 cm, Apgar 9/10. Encaminhado ao alojamento conjunto. Solicitado todos os exames de triagem para Toxoplasmose congênita e dentre eles estavam: USGTF: normal, Hemograma: Normal. LCR: proteinorraquia e glicose diminuída, Fundoscopia com uveíte bilateral e com sinais de infecção ativa. Frente a esses dados, a conduta a ser executada é:
Questão
TO - Fundação Universidade Federal do Tocantins - UFT
2018
Residência (Acesso Direto)
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
M-S-14-anos-primeira1345ca06a14
A
Manter Aleitamento Materno exclusivo, iniciar esquema tríplice com Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido folínico e iniciar predinisona.
B
Suspender Aleitamento Materno, prescrever fórmula de partida 1 e iniciar esquema tríplice com Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido folínico e iniciar predinisona.
C
Repetir os exames, em uma semana, pois pode se tratar de sangue materno e, por isso, as alterações presentes. Após confirmação do mesmo, iniciar esquema tríplice.
D
Repetir as sorologias maternas, pois pode se tratar de erro laboratorial e as alterações presentes no recém- nascido não estarem relacionadas à toxoplasmose congênita.
E
Trata-se de exames dentro da normalidade, não estando relacionados com toxoplasmose congênita. Proceder à investigação da causa da uveíte.