Manoel é um homem de 55 anos, branco, sedentário, hipertenso, que chega até a unidade de saúde com a expectativa de fazer exames. Diz que utiliza losartana 50 mg de 12/12 horas há 10 anos e que acredita que a medicação esteja fraca, pois a pressão tem ficado descontrolada. Entendendo o contexto de Manoel, você solicita exames complementares, os quais mostram os resultados a seguir:

Colesterol total = 195; HDL = 40; LDL = 120; Triglicérides = 230; Glicemia de jejum = 108; Hemoglobina glicada = 5,6%; Creatinina = 0,7; EAS = sem alterações; Eletrocardiograma = normal; Medida ambulatorial de pressão arterial (MAPA) = PA média de 145 x 78 mmHg;
Após analisá-los, você decide calcular o risco cardiovascular de Manoel por meio da calculadora Framingham, cujo desfecho é de 21,40%. Imagine que Manoel retorne à UBS e relate o surgimento, há 4 meses, de dor retroesternal ao realizar esforços mais intensos, com melhora ao repouso, de caráter não progressivo. Para compreender melhor a probabilidade de se tratar de um quadro de doença arterial coronariana, você pesquisa pela tabela abaixo: Dentre as opções abaixo, aquela que representa a melhor conduta diante da suspeita de angina é:
