Questão
PR - Associação Médica do Paraná - AMP
2024
Residência (Acesso Direto)
PR - Associação Médica do Paraná - AMP
2024
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
PR - Associação Médica do Paraná - AMP
2024
Residência com pré-requisito - R+ Endoscopia
PR - Associação Médica do Paraná - AMP
2024
Residência com pré-requisito - Cirurgia (R+ CIR)
Maria-82-anos-ex1423dd3bd37
Maria, 82 anos, ex-tabagista, revascularizada com 1 ponte de mamária para descendente anterior e 1 ponte de safena para ramo marginal há 8 anos, recentemente submetida a cateterismo cardíaco, no qual concluiu-se que não havia vasos passíveis de angioplastia, interna pela terceira vez nos últimos 2 meses por piora da dispneia de base. Manejo do caso com restrição sódica, diureticoterapia de alça e ajuste nos anti-HAS. Após melhora sintomática, realizado ecocardiografia, que evidenciou fração de ejeção de 19%, além de áreas difusas de hipocinesia. Geriatra que acompanhou o caso abordou a paciente e familiares sobre cuidados paliativos antes da alta e, após esclarecimentos, definiram em conjunto que em nova internação, caso paciente evolua com piora progressiva refratária a manejo clínico, não sejam tomadas medidas invasivas, como intubação orotraqueal, ventilação mecânica ou hemodiálise. Acerca do caso e sua condução, assinale a alternativa correta.
A
A abordagem do geriatria sobre cuidados paliativos foi em momento inadequado, pois a paciente não apresentava-se em terminalidade, visto que teria alta hospitalar.
B
Caso familiares e paciente se mostrassem avessos a discussão sobre cuidados paliativos e terminalidade, o assunto deveria ser definitivamente suspenso, pois o estresse oriundo de temas difíceis e más notícias é danoso para a condução do caso a longo prazo.
C
Em caso de descompensação da condição cardíaca, caso os sintomas do paciente sejam passíveis de manejo em domicílio, não necessariamente é indicado internamento hospitalar.
D
É importante nesta situação esclarecer aos familiares e paciente que uma vez instituídos cuidados paliativos, deve-se haver foco no controle de sintomas, abdicando de qualquer terapêutica para a doença em si.
E
Caso paciente evolua com dores intratáveis é permitido no Brasil, mediante documento assinado pelo paciente em sã consciência, ou por responsável legal, a instituição de eutanásia ativa.