Maria Antônia, 46 anos, auxiliar administrativo, casada e mãe de três filhos, procura a unidade de saúde em consulta médica agendada, referindo dor nas costas há um ano, iniciada após ter dado "mau jeito" ao levantar um balde de roupa. Não está em uso de nenhuma medicação atualmente e atribui, em escala verbal numérica, nota 6 para a dor no momento da consulta, localizando-a na região lombar baixa. Refere períodos de exacerbação quando faz esforço físico em casa ou no trabalho. Procurou o pronto- socorro nesse período, onde lhe foi administrada injeção, cujo nome não sabe referir, e prescrito diclofenato sódico para tomar em casa durante sete dias, com melhora parcial e temporária do sintoma. Precisou faltar ao trabalho em virtude da dor por duas vezes no último mês e sente que a relação com seu chefe está comprometida em função disso, pois acha que, na empresa, não acreditam na dor que vem sentindo. Está bastante preocupada, pois tem uma vizinha que teve quadro semelhante e não conseguiu mais trabalhar, tendo ficado praticamente acamada. Está ansiosa e pergunta várias vezes durante a consulta se deve se afastar do trabalho para realizar tratamento e também para saber se pode fazer seus afazeres domésticos. Apresenta discreta lordose ao exame físico, sem, no entanto, nenhuma alteração no exame neurológico. Na consulta de retorno, Maria Antônia refere-se que melhorou bastante e que estava praticamente sem dor, quando, há dois dias, acabou esforçando-se demais com trabalhos domésticos e "a dor voltou com tudo".
Nesse caso, a conduta mais acertada seria: