Mariana, 30 anos, relata atraso menstrual e diz que o teste de urina comprado na farmácia se mostrou positivo para gestação. Está surpresa, pois não havia planejado, mas conta que sua família recebeu bem a notícia e a está apoiando. Mariana não tem filhos, vive com seu companheiro há 3 anos. Nega problemas de saúde ou uso de medicamentos regulares. Diz ser alérgica a nitrofurantoína. Na primeira consulta, a médica de família e comunidade deixou- a falar sobre seus sentimentos e expectativas em relação à gravidez, além de questioná-la sobre possíveis fatores de risco gestacional. No exame físico, a pressão arterial estava 110/70 mmHg e o índice de massa corporal (IMC) 24,0Kg/m². A médica de família e comunidade solicitou exames laboratoriais previstos para o primeiro trimestre de gestação, prescreveu ácido fólico e combinaram uma nova consulta em 4 semanas. No retorno, com 12 semanas de amenorreia, Mariana está mais tranquila, sem sintomas. O exame físico não possui alterações e os exames complementares solicitados mostram hemoglobina (Hb) 12,0; tipo sanguíneo O+; glicemia de jejum 88 mg/dL; exame analítico de urina sem proteinúria, nitrito negativo, glicosúria negativa, hemoglobinúria negativa; urocultura com > 100.000 unidades formadoras de colônias (UFC) por mL de E. coli, sensível a nitrofurantoína, amoxicilina e sulfametoxazol com trimetoprima; IgM não reagente e IgG reagente para toxoplasmose; veneral disease research laboratory (VDRL) não reagente; anti- HIV não reagente, antígeno de superfície para hepatite B (HbsAg) não reagente.
Qual a impressão diagnóstica e a conduta mais adequadas para esse caso?