Mariana, adolescente de quinze anos de idade e moradora do Sol Nascente (bairro periférico do Distrito Federal), descobriu que estava gestante de alguns “meses de gravidez”, por ter apresentado, após relação sexual com seu parceiro, sangramento transvaginal de moderada quantidade. Como não menstruava havia alguns meses, resolveu procurar uma emergência médica. Quando do seu atendimento, entre os exames solicitados, constava um β-hcg, que veio positivo, com resultado de 50.000 mUi/mL. Já no seguimento gestacional, nos exames de rotina de 3.° trimestre, Mariana apresentou VDRL reagente 1/128, sem apresentar quaisquer sintomas atípicos. Foi proposto, então, tratamento com penicilina G benzatina 2,4 milhões de UI IM, semanalmente, o que totalizou 3 aplicações (dose final 7,2 milhões de UI IM de penicilina G benzatina). O seu parceiro também foi tratado. A paciente negou novos parceiros sexuais nesse intervalo e qualquer lesão cutânea.
A respeito desse caso clínico e dos vários aspectos relacionados à obstetrícia, julgue o item.
Se a criança nascer uma semana após a última dose do medicamento citado e o VDRL materno intraparto for de 1/32, será possível considerar que a paciente terá sido adequadamente tratada.