Mariana, uma mulher de 88 anos, foi levada ao pronto-socorro de sua cidade com quadro de tosse, ansiedade, falta de ar e sensação de desmaio. Ao exame clínico, você observa uma
paciente taquipneica (FR 35irpm / Sat 88% em aa), taquicardica (FC 128bpm) e bastante hipertensa (190 x 130mmHg). À ausculta pulmonar, ela apresenta crepitações grosseiras por
todo o tórax – sua ausculta foi dificultada pela agitação da paciente. Fernanda, sua filha e acompanhante, refere que ela usa medicamentos para hipertensão, mas que não os usa
corretamente. Seu ECG revela ritmo sinusal, hemibloqueio anterior E, ondas R de voltagem aumentada (>30mm) em V3 a V6 com infradesvio do segmento ST em V5-V6 (padrão “strain”). O diagnóstico mais provável para essa paciente é