Médico de 57 anos de idade veio trazido pela esposa à unidade básica de saúde por alteração do comportamento há dois anos. Antes disso era uma pessoa funcional, e não tinha doenças prévias diagnosticadas. O quadro iniciou com irritabilidade e impulsividade, às vezes parecendo que tinha “perdido o freio mental”, falando o que “vinha na cabeça”. Também passou a comer muito doce, algo que não era comum. Durante toda a consulta, o paciente demonstrava-se inquieto, e às vezes fazia comentários jocosos. Na avaliação cognitiva, apresentava respostas impulsivas e estava um pouco desatento. No mini exame do estado mental, ele fez 26 pontos (perdeu três pontos nas subtrações seriadas e um no comando verbal). O exame clínico não tem outras alterações.
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável?