O Médico de Família e Comunidade (MFC) observou que um paciente, de 50 anos, que ele havia referenciado para o cardiologista, por conta de uma hipertensão arterial de difícil controle, não retornou mais à Unidade de Saúde da Família (USF) para seguimento. Como não recebeu nenhuma contrarreferência do cardiologista, entrou em contato para saber sobre a condição de saúde do paciente. O cardiologista informou que o paciente estava bem e que, após a realização de exames, trocou algumas medicações antihipertensivas, com estabilização da pressão arterial. Comentou, ainda, que não havia contrarrefenciado o paciente à Atenção Primária à Saúde (APS), pois entendia que o melhor manejo deste agravo é realizado pelo cardiologista. O MFC argumentou que o paciente poderia ser contrarreferenciado à APS e que eles poderiam compartilhar o cuidado dessa pessoa. Considerando a Política Nacional de Atenção Especializada do Sistema Único de Saúde, como pode ser classificada esta prática do cardiologista?
Questão
SP - Universidade de São Paulo - USP - RP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP)
2025
Residência (Acesso Direto)
Medico-Familia151a2baac66
A
Apoio matricial.
B
Classificação de risco.
C
Efeito velcro.
D
Gestão de caso.