Estrategista, quanto a eficácia do método, podemos calculá-la através do índice de Pearl, já que não existe método 100% eficaz, ou seja, todos podem falhar.

ÍNDICE DE PEARL:

Corresponde ao número de gestações que ocorrem no primeiro ano de uso do método em 100 mulheres/ano. O cálculo é o seguinte:

N° de gestações x 12 (meses) x 100 (mulheres) / N° total de meses de exposição

Assim, quanto menor esse índice, mais eficaz é o método!

Este índice é importante para se estabelecer um padrão comparativo entre os métodos. Como já dissemos acima, além do método em si, a forma de uso afeta na taxa de gestações. Quando usado corretamente (chamamos de uso perfeito), o índice de falhas será menor. Entretanto, quando a utilização do método é inferior ao rigor ideal (exemplo: pílulas esquecidas), chamamos de uso típico/habitual, e a taxa de falhas é maior. Quanto mais dependente da usuária for o método para manter sua eficácia, maior será a diferença entre o uso perfeito e o uso típico.

Os métodos muito efetivos apresentam taxas de gestação de até 1%. Estão inclusos aqui o implante, os dispositivos intrauterinos e as esterilizações (laqueadura e vasectomia). Os métodos efetivos tem taxas de gravidez entre 1 e 10%. Aqui ficam todos os demais métodos hormonais e a amenorreia lactacional. Os métodos moderadamente efetivos têm taxa de falha de 10 a 25%, incluem-se aqui os métodos comportamentais e de barreira. Os métodos pouco efetivos, por sua vez, falham em acima de 25% dos casos e correspondem ao coito interrompido e ao espermicida usado isoladamente.

A tabela abaixo traz a classificação dos métodos contraceptivos, segundo seu índice de Pearl, tanto no uso perfeito quanto típico/habitual:

Agora vamos analisar as alternativas: