Mulher, 32 anos, G1P1 (1PC), em uso contínuo de desogestrel 75mcg/dia, em amenorréia há 9 meses, procura atendimento ginecológico com queixa de dor pélvica em hipogástrio de forte intensidade há 10 meses que tem comprometido suas atividades habituais. Refere que sempre teve cólica menstrual de forte intensidade, com necessidade ocasional de medicação endovenosa. Refere dispareunia de profundidade em todas as relações, nega sangramento nas fezes ou na urina, porém refere alteração do hábito intestinal há 6 meses com disquezia e afilamento das fezes. Ao exame físico: PA: 110x80mmHg, FC: 76bpm, abdome plano, normotenso, doloroso em todo andar inferior do abdome à palpação profunda, descompressão brusca negativa. Especular: colo róseo, sem lesões ou conteúdo anormal. Toque: colo cartilaginoso, doloroso à mobilização, útero centrado, RVF, fixo e doloroso à palpação e mobilização, anexos não palpados e sem dor nas fossas ilíacas, fundo de saco vaginal com lesão irregular de 1,5cm muito doloroso. Exames complementares: Hb: 13,2g/dl; Ht: 35%. USTV: útero RVF, centrado, fixo, ausência de deslizamento com compartimento posterior, volume de 72cm3, com lesão intestinal de cerca de 3,5 x 2,5 x 1,2 cm comprometendo até a camada muscular interna, cerca de 8 cm da borda anal com comprometimento de 45% da circunferência intestinal. Ovário esquerdo de 4,2cm3, ovário direito de 4,5cm3 Considerando-se a possibilidade diagnóstica mais provável, qual a conduta mais apropriada neste momento?
Questão
SP - Universidade de São Paulo - USP - RP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP)
2024
Residência (Acesso Direto)
Mulher-32-anos-G1P1223e80aa376
A
2Ressonância magnética da pelve.
B
Dienogeste 2mg/dia contínuo.
C
Laparoscopia cirúrgica.
D
Análogo de GnRH injetável.